A falta de informação, o elevado analfabetismo e o grande número de casos de cólera levaram a que nos últimos meses dezenas de voluntários da Cruz Vermelha de Moçambique fossem acusados por populares de espalhar a cólera, quando o que têm feito é distribuir cloro para prevenir esta doença eredes mosquiteiras para evitar a malária.
Em Muanhapo, no distrito de Mogincual, agrediram voluntários da Cruz Vermelha e encerraram três deles numa casa à qual deitaram fogo. Um dos voluntários morreu e a organização ordenou a suspensão, ainda em vigor, das operações na zona.
Pelo menos até segunda-feira, por indicação das autoridades, 21 voluntários estão refugiados na sede distrital de Mogincual da Cruz Vermelha, em Liupo.