GOVERNADOR DA PROVÍNCIA DE NAMPULA PARTICIPA NO 46° CONSELHO CONSULTIVO DO BANCO DE MOÇAMBIQUE

Na ocasião, Manuel Rodrigues disse que a população da Província saúda a sábia decisão do nosso Banco Central bem liderado por Doutor Rogério Zandamela, primeiro pela sábia escolha de Nampula para acolher este evento, tornando Nampula numa verdadeira capital do sistema financeiro do nosso País nestes últimos 3 dias.

Outrossim, Manuel Rodrigues saudou o Banco de Moçambique por ter tomado a iniciativa de juntar-se ao Governo da Província de Nampula para reflectir em torno de uma temática muito importante para a Economia Nacional e sobretudo para a Economia da nossa Província e por conseguinte para a vida de milhares de agregados familiares.

O Chefe do Conselho Executivo Provincial refere da temática da comercialização e processamento da castanha de caju, para uma Província onde cerca de 83% (19) dos seus Distritos são produtores desta cultura de rendimento.

Rodrigues sublinhou que o aumento actuais volumes de Produção, comercialização, processamento da castanha de caju e a exportação da sua amêndoa faz parte das grandes prioridades da Província de Nampula.

Manuel Rodrigues disse ainda que é neste contexto que a Província assume o aumento dos actuais volumes de produção de cerca de 74.500 toneladas de castanha de caju alcançado para níveis anteriormente atingidos que contribuíram para o alcance de 210.000 ton no passado ano de 1972.

Estrategicamente, Manuel Rodrigues disse que a Província conta com 6 viveiros públicos de produção de mudas enxertadas em Nassuruma (Meconta); Mahile (Angoche), Nametil (Mogovolas), Liúpo, Chalaua (Moma) e Monapo (Nampula) com uma capacidade de produção anual de 2,2 milhões de mudas de cajueiros.

Segundo Rodrigues, temos vindo a apostar na pulverização ou tratamento das árvores de cajueiros subsidiando o custo dos pesticidas em 100%, cabendo aos produtores apenas o pagamento dos serviços de pulverização avaliados em 45 Mtn por árvore.

O governante sublinhou que estes esforços do Governo estão contribuindo para o aumento dos níveis de produtividade de 2 Kg por árvore não tratada para 12Kg quando tratada e por conseguinte o incremento dos volumes comercializados de 67.338 ton da campanha passada para 74.500 toneladas de castanha de caju na presente campanha.

Para Manuel Rodrigues, estes esforços reflectem-se também no aumento das quantidades de amêndoa exportada, onde a título de exemplo nos últimos 3 anos foram exportadas 3.089 toneladas em 2018, 5.584 ton em 2019, 9.784 ton em 2020 e até ao terceiro trimestre de 2021 registamos a exportação de 4.649 toneladas da Produção de Nampula.

Rodrigues disse ainda que o outro dado estimulante aos produtores reside no facto do Governo ter fixado o preço de referência de 43 Mtn/kg, pudendo chegar aos 50 Mtn/Kg.

Manuel Rodrigues considerou lamentavelmente pelo facto que, das 14 fábricas existentes na nossa Província, 7 encontram-se paralisadas, apontando-se como uma das razões a insuficiência da matéria-prima originada em parte pelo contrabando da produção local, abrindo espaço para a perda de emprego dos nossos concidadãos e perda de divisas.

Por último, o governante disse que acredita que os visitantes não perderão a oportunidade de visitar ou reviver as lindas paisagens dos montes Nairuco, a Ilha de Moçambique e muito menos as lindas praias apesar da interdição dos Banhos para deliciarem-se da rica gastronomia.

-Gabinete de Imprensa do Governador da Província de Nampula-.